quinta-feira, novembro 24, 2011

Glicação: como o açúcar influencia no envelhecimento da pele


Diz a máxima que somos o que comemos. Pesquisas recentes comprovam cada vez mais a relação direta entre a alimentação e o processo de envelhecimento. 

Uma dieta rica em açúcares (doces e alimentos que são rapidamente convertido em glicose, como pães e massas) irá liberar uma quantidade grande de glicose na circulação, que ao se combinar com algumas proteínas presentes na pele, como colágeno e elastina, irá alterar sua elasticidade e em último instância, levar à sua destruição. Este processo chama-se glicação.

Quando somos mais novos, o processo de destruição de colágeno consegue ser compensado pelo ritmo de produção de novas fibras. A partir dos 30 anos nosso organismo já não consegue produzir tanto colágeno e elastina quanto ele é destruído, levando aos sinais de envelhecimento e flacidez da pele. Se somarmos o efeito da glicação e oxidação, este processo pode ser acelerado levando ao envelhecimento precoce.

Como não é possível revertemos o processo natural de envelhecimento, a alternativa é tentar minimizar os outros processos que contribuem para a destruição do colágeno existente. Daí entram os cuidados com o uso de antioxidantes e antiglicantes.

O primeiro e mais importante passo é a mudança de hábitos alimentares. Diminuir a ingestão de carboidratos simples (aqueles convertidos rapidamente em glicose) para os carboidratos complexos (cujo processo de conversão é mais lento, levando a uma liberação mais controlada de glicose) que estão presentes em farinhas e grãos integrais. Frutas, verduras, vegetais são fontes de antioxidantes como a vitamina C, vitamina E, carotenóides e flavonóides. Já peixes e oleaginosas são fontes de ômega 3, 6 e 9, que também atuam como protetores da inflamação causada pela oxidação e glicação. 

Para quem não consegue levar uma dieta tão balanceada, uma opção são os nutricosméticos. São inúmeras as opções de formulas contendo antioxidantes (Picnogenol, Licopeno, Betacaroteno, Vit C e E), antiglicantes (Glicoxil), além de fontes de ômega 3 (Fosfolipideos de caviar) e fibras (Psyllium). É interessante a combinação balanceada entre eles para um melhor resultado, sempre levando em conta as deficiências alimentares, suprindo o que for necessário.





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